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Polícia Federal não encontra Carlos Wizard em casa
19/06/2021 08:29 em Notícias do Brasil

Nesta sexta-feira, 18, a Polícia Federal compareceu no endereço de Carlos Wizard em Campinas (SP) para cumprir um mandado de condução coercitiva e levá-lo para prestar depoimento à CPI da Covid, em Brasília. Ele, entretanto, não foi encontrado em casa. Um funcionário que estava no imóvel disse que não vê o patrão há tempos. De acordo com o relatório dos agentes, o empresário viajou para o México em 30 de março e, desde então, não há registro de seu regresso.

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No último dia 14, os advogados de Wizard avisaram que ele não estava no Brasil. Na data, os defensores informaram que seu regresso do exterior não poderia ocorrer em tempo hábil para comparecer ao Senado no dia 17 — data marcada pelos membros da CPI para ele depor.

A defesa pediu que o depoimento fosse realizado de modo remoto. O argumento foi que, por estar nos Estados Unidos, o empresário precisaria fazer uma quarentena de 14 dias em um terceiro país antes de voltar. O pedido foi negado pelo presidente da CPI, o senador Omar Aziz (PSD-AM).

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Os senadores querem interrogar Wizard sobre sua atuação junto ao governo federal no combate à covid-19. Em junho de 2020, o empresário foi cotado para assumir a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde — época em que ele se manifestou favoravelmente ao uso de cloroquina no tratamento de quadros leves da covid-19.

Na última quarta-feira, 16, o ex-governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, abandonou a CPI da Covid, amparado em um habeas corpus do Supremo Tribunal Federal, que lhe dava o direito de ficar em silêncio e até mesmo deixar a sessão se julgasse necessário. Witzel teve tratamento especial dos senadores de oposição, dentre eles Renan Calheiros, que chegou a perguntar se o ex-juiz se sentia à vontade com a presença de parlamentares da base do governo, em especial o senador Flávio Bolsonaro, que trocou farpas com Witzel em dado momento da sessão.

Fonte: revistaoeste.com

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