Depois da morte de Bruno Covas (PSDB) na manhã deste domingo, 16, o vice-prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), assume definitivamente o comando da capital paulista. Ele já estava no posto desde 3 de maio, quando Covas licenciou-se do cargo por 30 dias para tratar um câncer. Vereador por dois mandatos antes de compor chapa com os tucanos, Nunes tem ligações com grupos de empresários da Zona Sul e com a Igreja Católica. Na Câmara Municipal, compôs a base de governo do PT (na gestão de Fernando Haddad) e do PSDB (quando Doria foi prefeito). Entre outras iniciativas, Nunes articulou-se para anistiar e regularizar templos religiosos na lei de zoneamento em 2016.

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Além disso, na condição de vereador, conseguiu barrar menções a termos como “gênero” do Plano Municipal de Educação da cidade. Na época, defendia que sexualidade não deveria ser tema nas salas de aula do município. No Plano Diretor de 2014, sugeriu a criação de um aeródromo em Parelheiros, extremo sul da capital paulista. Em seus últimos quatro anos como vereador, Ricardo Nunes compôs CPIs como a dos bancos, que investigou a sonegação de ISS na cidade. Nunes também é crítico do repasse bilionário de verbas da prefeitura voltado às empresas de ônibus da cidade em forma de subsídios.

Fonte: revistaoeste.com