As medidas de isolamento social fecharam milhares de bares e restaurantes na capital paulista. Desde o início da epidemia de coronavírus, 12 mil estabelecimentos deixaram de existir. Os dados constam em levantamento feito pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-SP). A entidade debita a responsabilidade na conta dos governantes. Atualmente, o Estado encontra-se na “fase de transição” do plano de contingência da covid-19. Nela, o comércio e os serviços podem operar, mas com limitações. Em linhas gerais, os brasileiros de São Paulo estão na etapa vermelha da iniciativa formulada pelo governador João Doria (PSDB). O lockdown salva vidas, garante o tucano.
Leia mais: Prefeitura de São Paulo vai procurar quem não tomou segunda dose da vacina contra a covid-19
Conforme a Abrasel, dos 250 mil negócios do ramo em todo o Estado, 50 mil deixaram de existir durante o surto. Antes de as autoridades decretarem o “fique em casa”, o setor contabilizava 1,8 milhão de empregados. Agora, os registros mostram que 400 mil pessoas perderam seus postos de trabalho. O cenário de recuperação também é preocupante. Hoje, 85% dos comerciantes correm risco de baixarem as portas definitivamente, se não houver auxílio para o pagamento de salários de funcionários e redução de jornada. Nos próximos dias, o governo federal vai anunciar as novas regras do pacote de ajuda voltado à proteção do emprego e estímulo da economia, como o Pronampe e o BEm.
Fonte: revistaoeste.com