O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, pediu aos trabalhadores de seu país que saiam às ruas para protestar contra as sanções impostas pelos Estados Unidos, as quais qualificou como “torturas” e “criminosas”.

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“A classe operária tem de se manter firme na defesa da independência da pátria”, disse o ditador, em uma mensagem transmitida pela TV estatal, na terça-feira, 17.        “É a classe operária que tem de sair às ruas para dizer ao imperialismo, com uma só voz, que basta de sanções, bloqueios, torturas e perseguições contra a Venezuela”, afirmou Maduro.

Negativa dos EUA a Maduro

O comunicado do ditador aos trabalhadores ocorreu depois de a Venezuela receber uma resposta negativa dos Estados Unidos a respeito do fim das sanções. Na semana passada, o ditador havia pedido ao presidente Joe Biden o fim das medidas.

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“Enquanto Maduro e seus seguidores continuarem reprimindo o povo venezuelano e desviando recursos para práticas corruptas, continuaremos pressionando o regime com sanções”, afirmou um porta-voz do Departamento de Estado americano.

O governo Biden condicionou o alívio das sanções aos acordos que Maduro fizer com a oposição nas negociações que estão ocorrendo na Cidade do México. “Nossa política de sanções à Venezuela permanece intacta. Continuaremos a impor sanções à Venezuela para apoiar o regresso à democracia”, ressaltou o porta-voz.

Fonte: revistaoeste.com