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Inglaterra: máscaras e passaporte da vacina não serão mais exigidos
19/01/2022 17:37 em Notícias do Mundo

O primeiro-ministro da Inglaterra, Boris Johnson, anunciou nesta quarta-feira, 19, que vai aliviar as medidas restritivas de combate ao coronavírus na Inglaterra nos próximos dias. A declaração foi feita nesta manhã em uma reunião da Câmara dos Comuns do Reino Unido.

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A partir de amanhã, as máscaras não serão mais obrigatórias nas salas de aula para alunos do ensino médio, e, em breve, também não serão exigidas nas áreas comuns das instituições de ensino. A partir da próxima quinta-feira, 27, as máscaras não serão mais obrigatórias no país, embora seu uso continuará recomendado.

A apresentação do passaporte de vacina, que se tornou obrigatório em 15 de dezembro como parte do “Plano B” — estratégia imposta pelo governo inglês na tentativa de retardar a propagação da variante Ômicron do coronavírus — também não será mais exigido.

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O pico da Ômicron

Como justificativa para a decisão, Boris Johnson disse que os cientistas do país acreditam que a onda Ômicron tenha atingido o pico e que a tendência agora é de queda. O primeiro-ministro elogiou o apoio da população às medidas restritivas e disse que isso, aliado à alta taxa de reforços de vacina, foram fatores decisivos para as novas orientações.

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Mais de 36 milhões de doses de reforço foram aplicadas em todo o Reino Unido até agora, e o governo continua a pedir que as pessoas se apresentem para a dose adicional.

Fim das restrições foi antecipado por Johnson

A decisão de Boris Johnson, que antecipa o fim das restrições uma semana antes do prazo estipulado, acontece em um momento turbulento para o primeiro-ministro. Ele tem sido criticado pelas recentes revelações de que sua equipe realizou festas na residência oficial do premiê, em Downing Street, durante o lockdown da covid no ano passado.

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Mesmo diante do pedido de desculpas feito à rainha Elizabeth II, Johnson enfrenta resistência de parlamentares, inclusive do próprio partido, que pedem sua renúncia do cargo. Um exemplo foi o caso do deputado conservador Cristian Wakeford, que desertou para a oposição, o Partido Trabalhista.

Fonte: revistaoeste.com [Com informações da BBC News e do New York Times]

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