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Queda de casos pode indicar que pico da Ômicron está passando
23/12/2021 08:28 em Notícias do Mundo

Após pouco mais de um mês, a África do Sul começou a registrar queda em novos casos de covid-19. Segundo especialistas ouvidos pela agência de notícias Associated Press, o cenário indica que o pico da nova variante Ômicron está caindo. Na quinta-feira, 16, o país atingiu 27 mil novos casos. Cinco dias depois, os números caíram para cerca de 15 mil.

Na província de Gauteng, a mais populosa da África do Sul com 16 milhões de habitantes, a redução começou ainda mais cedo. Depois de atingir 16 mil novas infecções em 12 de dezembro, os números da província caíram constantemente, para pouco mais de 3,3 mil casos na terça-feira, 21.

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“A queda de novos casos a nível nacional combinada com a queda sustentada vista aqui na província de Gauteng, que durante semanas foi o centro desta onda, indica que estamos ultrapassando o pico”, disse a pesquisadora da Universidade de Witwatersrand, Marta Nunes.

“Foi uma onda curta. E a boa notícia é que não foi muito grave em termos de hospitalizações e mortes”. Ela acrescentou que não é “inesperado na epidemiologia que um aumento muito acentuado, como o que vimos em novembro, seja seguido por uma queda acentuada”.

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Outro médico, que trabalha na enfermaria de covid-19 do Hospital Steve Biko, de Pretória, comentou que a redução de casos é muito significativa.

“O rápido aumento de novos casos foi seguido por uma rápida queda e parece que estamos vendo o início do declínio dessa onda”, disse Fareed Abdullah.

 

Significativamente mais transmissível, a Ômicron rapidamente alcançou o domínio na África do Sul. Estima-se que 90% dos casos de covid-19 na província de Gauteng, desde meados de novembro, foram da nova variante, de acordo com testes.

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Apesar dos indicativos, os pesquisadores sugerem que ainda é cedo para afirmar categoricamente que o pico de transmissão passou.

Segundo os pesquisadores, as contagens diárias de casos não são confiáveis, pois podem ser afetadas por testes desiguais, atrasos nos relatórios e outras flutuações.

 

De qualquer forma, os números oferecem a sugestão de que após o pico, as infeções por Ômicron podem regredir rapidamente.

Fonte: revistaoeste.com

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