Dezenove governadores formalizaram um pedido à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19: que o colegiado reconsidere a convocação de gestores estaduais. O documento foi entregue à presidência da CPI, no domingo, 30. “Não é constitucionalmente admissível que o Poder Legislativo federal exerça o controle externo sobre o Poder Executivo estadual, distrital ou municipal”, informa trecho da papelada. “Os governadores não podem ser convocados para depor perante uma CPI do Congresso Nacional, sob pena de grave ofensa à Constituição”, acrescenta o texto.

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Não é a primeira vez que os chefes do Executivo estadual tentam reverter sua ida à CPI. Na sexta-feira, 28, os governadores convocados pelos senadores foram ao Supremo Tribunal Federal, com a finalidade de barrar a medida. O critério de escolha dos gestores foi definido pelos locais em que houve operações da Polícia Federal para investigar o mau uso do dinheiro destinado ao combate à epidemia de coronavírus. O caso de desvio de verbas públicas da saúde ficou conhecido como Covidão — há denúncias de superfaturamento de equipamentos.

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Signatários da carta enviada à CPI

Ibaneis Rocha (DF), Wellington Dias (Piauí), Renan Filho (Alagoas), Ronaldo Caiado (Goiás), Waldez Góes (Amapá), Renato Casagrande (Espírito Santo), Wilson Lima (Amazonas), Flávio Dino (Maranhão), Rui Costa (Bahia), Helder Barbalho (Pará), Paulo Câmara (Pernambuco), Carlos Moisés (Santa Catarina), Cláudio Castro (Rio de Janeiro), João Doria (São Paulo), Eduardo Leite (Rio Grande do Sul), Belivaldo Chagas (Sergipe), Marcos Rocha (Rondônia), Mauro Carlesse (Tocantins) e Antonio Denarium (Roraima).

Fonte: revistaoeste.com