Na sexta-feira, 14, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou o pedido da Polícia Federal para investigar o ministro Dias Toffoli, também da Suprema Corte, com base na delação do ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral. Cabral acusou Toffoli de ter recebido R$ 4 milhões para favorecer prefeitos fluminenses em decisões no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

De acordo com Fachin, o STF precisa se manifestar sobre a possibilidade da investigação. A análise dos membros da Corte vai ocorrer a partir do dia 21, sexta-feira. Entretanto, não haverá debate: os ministros apenas depositarão seus votos no sistema.

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A Procuradoria Geral da República, através de Humberto Jacques Medeiros, vice-procurador-geral, já se posicionou contra o andamento.

O jornalista Augusto Nunes, colunista da revista Oeste,  comentou o assunto. “É melhor para todos que o pedido seja aceito”, disse. “Toffoli poderá encerrar o caso em definitivo. Ter reputação ilibada, afinal, é uma das duas exigências constitucionais para que alguém se torne ministro do Supremo.”

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Requisitado pelo delegado Bernardo Guidali Amaral, o inquérito visa esclarecer a denúncia de que Toffoli recebeu R$ 3 milhões para impedir a cassação do prefeito de Volta Redonda (RJ), Antônio Francisco Neto (DEM-RJ), e R$ 1 milhão por uma liminar que favoreceu a ex-prefeita Branca Motta (PSL-RJ), de Bom Jesus de Itabapoana (RJ), em ações que tramitaram no TSE quando o ministro presidiu o tribunal.

Fonte: revistaoeste.com