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Militares franceses criticam ‘concessões’ de Macron ao islamismo na França
10/05/2021 21:17 em Notícias do Mundo

Cerca de um mês depois de 20 generais da reserva do Exército francês publicarem uma carta aberta sugerindo uma intervenção militar para impedir uma “guerra civil iminente” no país, um novo pronunciamento vem gerando enorme repercussão no mundo político. Em um texto divulgado no domingo, 9, um grupo de militares da ativa criticou as “concessões” feitas pelo governo do presidente Emmanuel Macron ao islamismo — que, segundo eles, colocam em risco a “sobrevivência” de alguns dos valores mais caros aos franceses.

Até o meio-dia desta segunda-feira, 10 (pelo horário de Brasília), o texto publicado na internet já contava com o apoio de mais de 163 mil pessoas, segundo a revista Valeurs Actuelles. Apesar de se declarar militares da ativa, os autores da carta não assinaram seus nomes no documento.

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“Se estourar uma guerra civil, o Exército irá manter a ordem em seu próprio solo”, diz o texto. “Ninguém deseja uma situação tão terrível, mas uma guerra civil está se formando na França e vocês sabem disso muito bem. […] Somos o que os jornais chamam de ‘geração de fogo’. Homens e mulheres, soldados da ativa, de todas as Forças Armadas, de todas as patentes e sensibilidades, que amam o nosso país. Essas são nossas únicas reivindicações à fama. Se não podemos, por lei, nos expressar com o rosto descoberto, é igualmente impossível ficar em silêncio.”

A resposta do governo francês veio por meio do ministro do Interior, Gerald Darmanin. Segundo ele, não é possível levar a sério um documento que não tem a assinatura de seus autores. Para Darmanin, falta “coragem” aos supostos militares.

Fonte: revistaoeste.com

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