O presidente da Argentina, Alberto Fernández, quer que ao Supremo Tribunal Federal (STF) mantenha a decisão do ministro Edson Fachin a favor de Lula. O juiz do STF anulou as sentenças contra o petista na Lava Jato, tornando-o elegível. “Lula é um líder democrático não só para o Brasil mas também para todo o continente latino-americano. A perseguição que o prendeu e condenou injustamente representa uma mancha que o Brasil não merece, e que o STF começou a limpar”, escreveu o peronista, no Twitter, no domingo, 11.

Leia mais: Lewandowski manda Anvisa decidir até o fim do mês sobre importação da vacina Sputnik V

“Aquela decisão de Fachin foi de singular relevância porque evidenciou a atuação dos poderes político e midiático, que utilizaram o Judiciário para privar um cidadão da possibilidade de disputar uma eleição”, acrescentou Fernández. “Nos últimos dias, vemos com preocupação que se pretende reiniciar a perseguição a Lula, utilizando as mesmas más práticas usadas antes”, disse o mandatário estrangeiro, ao insinuar que o petista é vítima de lawfare (termo usado por esquerdistas para se referir a “perseguições jurídicas”).

Leia também: PDT pede que STF suspenda rodada de licitações de exploração de petróleo

Na quarta-feira, 14, o STF vai decidir se mantém ou não o entendimento de Fachin que restabeleceu ao ex-presidente os direitos políticos dele. A expectativa é a de que a maioria dos magistrados confirme a decisão. Contudo, uma ala da Corte defende que a medida seja revertida pelo colegiado e articula-se para isso. Antes de iniciar o julgamento, o Supremo vai se debruçar sobre a abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid-19, cujo objetivo é investigar o governo federal por suposta negligência durante a epidemia.

Fonte: revistaoeste.com