Uma trabalhadora do setor de saúde da Noruega, que estava internada há dois dias com trombose, morreu após ter recebido a vacina contrea a covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a AstraZeneca, segundo informaram as autoridades do país.
Trata-se de uma mulher de 50 anos, que não tinha registro de alguma doença anterior e que tinha um quadro clínico classificado como "inusual", assim como o de outros dois trabalhadores da saúde que tinham sido internados no fim de semana no Hospital Universitário de Oslo.
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"Apresentavam uma combinação muito rara de baixa quantidade de plaquetas, tromboses em vasos sanguíneos pequenos e grandes, e hemorragias. Outros casos com sintomas parecidos apareceram em vários países europeus", disse nesta segunda-feira, 15, o diretor da Agência Norueguesa de Medicamentos, Steinar Madsen, em entrevista a jornalistas.
As autoridades norueguesas, segundo confirmou o representante da agência reguladora do país, estão investigando a relação direta entre a vacina de Oxford e os três casos.
O próprio Madsen admitiu que existem traços em comum dos registros de problemas de coagulação que surgiram após a aplicação do agente imunizante produzido pela companhia anglo-sueca.
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"Pedimos a todo o pessoal de saúde que suspeite de efeitos inesperados ou graves, após a vacinação, que o comunique o mais rapidamente possível", garantiu o diretor da Agência Norueguesa de Medicamentos.
Na última quinta-feira, 11, foi suspensa temporariamente na Noruega a aplicação do imunizante de Oxford, pouco depois de a Dinamarca ter feito o mesmo, em consequência da morte de uma mulher de 60 anos.
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Anteriormente, Irlanda, Islândia, Bulgária e Holanda também paralisaram o uso da vacina, enquanto Áustria, Estônia, Letônia, Lituânia e Luxemburgo retiraram um lote específico de circulação.
Fonte: noticias.r7.com