O WhatsApp demonstrou o intuito de levar adiante o projeto de implementar uma nova política de privacidade para o seu uso. Em texto publicado nesta segunda-feira, 22, a empresa afirmou que os usuários que não aceitarem as normas a serem implementadas terão limitações para usar o aplicativo, a começar pela proibição de envio de mensagens.
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Qualquer pessoa ainda poderá enviar mensagens pelo app até 15 de maio, data prevista para a nova política de privacidade entrar em vigor. Depois desse período, contudo, o envio e a leitura de mensagens só estarão liberados para quem aderir ao conjunto de normas definido pela companhia — que, assim, compartilhará dados de seus usuários com o Facebook, grupo que a comprou em 2014.
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A empresa informa, contudo, que o aplicativo ainda poderá ser utilizado por aqueles que rejeitarem a sua política de privacidade e poderão receber ligações e notificações “por um breve período”, informa o portal G1. No momento, a marca não detalhou por quanto tempo essas funcionalidades seguirão ativas para quem não aderir às regras a serem definidas.
“Milhões de pessoas conversam com empresas no WhatsApp, já que é mais fácil do que fazer uma ligação”
Na última semana, a equipe do WhatsApp deu a entender que a futura política de privacidade, que contará com o compartilhamento de informações do público com outra plataforma, é necessária para seguir a oferta gratuita do serviço. “Todos os dias, milhões de pessoas conversam com empresas no WhatsApp, já que é mais fácil do que fazer uma ligação ou trocar e-mails com os atendentes das empresas”, afirmou a corporação por meio de texto divulgado na internet.
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WhatsApp X concorrentes
A decisão sobre a política de privacidade se dá mesmo diante da perda de popularidade do WhatsApp. O aplicativo, inclusive, tem perdido mercado para concorrentes no seguimento de mensagens. Nesse sentido, Oeste registrou que Signal e Telegram foram os aplicativos mais baixados no mundo em janeiro entre usuários da Play Store (Android) e App Store (IOS).
Fonte: revistaoeste.com