A taxa de eficácia geral da CoronaVac, vacina contra Covid-19 desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac Biotech, ficou abaixo dos 60%, de acordo com informações do portal UOL.
O patamar atingido, no entanto, está acima dos 50% mínimo determinado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para aprovação em caráter emergencial.
Dados do estudo do Butantan, que será apresentado oficialmente na terça-feira (12), mostram que o imunizante é eficaz para atingir a imunidade coletiva e está dentro dos padrões da OMS (Organização Mundial da Saúde).
Pesquisadores ouvidos pelo UOL afirmaram que a CoronaVac funcionará para criação de anticorpos contra o novo coronavírus e, quem for imunizado e porventura vier a se contaminar, terá apenas sintomas leves e que poderão ser tratados com medicação leve.
Na semana passada, o governo João Doria (PSDB) anunciou que a CoronaVac apresentou 78% de eficácia nos testes realizados no país. O patamar, no entanto, corresponde à eficácia para prevenir casos leves e de hospitalizações.
O número completo — que envolve os voluntários infectados, mas que não precisaram de assistência médica — não havia sido revelado até agora.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) recebeu, na sexta-feira (8), o pedido do Butantan para uso emergencial da CoronaVac. A contar do dia 8, a agência terá um prazo de até 10 dias para analisar todos os documentos enviados pelo Butantan dos estudos da fase 3 dos testes da vacina no país.
Esta foi a primeira vacina contra Covid-19 a ter solicitado qualquer registro — seja emergencial ou definitivo — junto à Anvisa.
No mesmo dia, a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) enviou um pedido para uso emergencial da vacina desenvolvida pela Oxford em parceria com a AstraZeneca.
Entretanto, no sábado (9), a agência enviou oficio ao Butantan pedindo a apresentação de informações complementares, após concluir triagem inicial de documentação apresentada na véspera.
Já documentação apresentada pela Fiocruz, para autorização de uso emergencial da vacina da AstraZeneca-Oxford, foi aprovada pela Anvisa.
Fonte: br.noticias.yahoo.com