Aproximadamente 13,3 milhões de pessoas já realizaram algum tipo de teste para covid-19 no Brasil, aponta a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Covid de julho. O número equivale a 6,3% da população do país.
Foi a primeira vez que a pesquisa perguntou sobre testagem aos respondentes.
Do total, 2,7 milhões, ou 20,4%, afirmaram ter recebido um resultado positivo, o que significa que de cada cinco, um teve a doença.
A pesquisa englobou todos os tipos de testes possíveis: o RT-PCR, com swab (cotonete) naso-faríngeo, o rápido, realizado em farmácias, e o sorológico, feito com sangue.
O levantamento apontou que homens e mulheres são testados na mesma proporção, mas que a faixa etária que mais se submete à detecção do vírus é a que fica entre 30 e 59 anos, com 9,1% já tendo realizado um dos exames.
A condição social também conta: 14,4% dos 10% mais ricos já foram testados contra apenas 3,5% dos 10% mais pobres.
Distrito Federal, Amapá e Piauí foram os Estados que mais fizeram exames de covid-19, enquanto Pernambuco, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul foram os que menos fizeram.
Entre as comorbidades relatadas na Pnad Covid, a mais citada foi a hipertensão, por 12,8% dos pesquisados, seguida por asma, bronquite ou enfisema (5,7%), diabetes (5,3%); depressão (3,0%); doenças do coração (2,7%) e câncer (1,1%).
Apenas 23% dos entrevistados creem que cumpriram o distanciamento social rigorosamente, contra 4,1 milhões que afirmam não terem tomado nenhuma medida restritiva durante a pandemia.
Enquanto 64,1 milhões disseram que diminuíram o contato físico com outras pessoas, 92 milhões fizeram o confinamento social, ficando em casa e só saindo para necessidades essenciais.
Com relação a produtos de higiene, e máscara, estavam presentes em basicamente todas as residências: sabão ou detergente (99,6%), máscara (99,3%) e água sanitária ou desinfetante (98,1%).
Fonte: revistaoeste.com