Sofrendo grave crise econômica, política e social, a Venezuela vive sob a maior inflação do mundo. Em 2019, ela ficou em 9.585,5%, de acordo com dados do Fundo Monetário Internacional.
O regime ditatorial da Venezuela anunciou em 1° de maio que o salário mínimo do país teria elevação de 60%, passando de 250.000 bolívares (cerca de US$ 1,45), para 400.000 bolívares, que valem US$ 2,33.
O aumento foi anunciado pelo ministro para o Processo Social do Trabalho, Eduardo Piñate, e depois amplamente difundido pelo canal estatal de notícias VTV como uma conquista dos trabalhadores, conforme informou o jornal El Nacional.
Os aposentados e pensionistas devem receber uma bonificação especial, que foi chamada de “bônus contra a guerra econômica criminal”, de até 300.000 bolívares, aproximadamente US$ 1,75.
Nicolás Maduro, ditador venezuelano (Foto)
O país também padece da falta de itens básicos de primeira necessidade. É comum a formação de fila à porta dos mercados para a população adquirir os escassos produtos.
De acordo com o Centro de Documentação e Análise Social da Venezuela, uma família precisa de mais de 100 salários mínimos para conseguir comprar a cesta básica, que está com valor aproximado de US$ 355, em razão da falta crônica de produtos.
Essa é a dura e triste realidade de um país que vive, na prática, os efeitos amargos de um regime socialista totalitário, comandado com mão de ferro pelo ditador Nicolás Maduro.
*Com informações, Revista Oeste
Fonte: revistaoeste.com