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E-commerce cresce exponencialmente durante a pandemia no Brasil
05/06/2020 19:20 em Ciência & Saúde

Em julho do ano passado, uma pesquisa da BigData Corp em parceria com o PayPal comemorava que o e-commerce no Brasil havia crescido 37% de 2018 para 2019. O Brasil fechou o ano com um total de 930 mil lojas virtuais.

Menos de um ano depois, por causa da pandemia de coronavírus, o país abriu nada menos que 107 mil lojas entre março e maio, mais de uma por minuto.

De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm), este foi o caminho encontrado pela maioria dos empresários que tiveram seus estabelecimentos fechados para poderem continuar a atuar e manter os negócios abertos.

É possível encontrar de tudo um pouco: de produtos de limpeza a roupas de grife.

Antes do confinamento social, a média de aberturas de lojas on-line era de 10 mil por mês. “Esse é o legado positivo de toda situação negativa que estamos vivendo”, aponta o presidente da Abcomm, Maurício Salvador.

Até mesmo centros comerciais físicos tradicionais, como o Bom Retiro, em São Paulo, tiveram de se adaptar para conseguirem sobreviver à imposição de ficar em casa e manter as portas abaixadas. Por lá, 75% das lojas agora fazem algum tipo de venda pela internet.

Mesmo quem não criou um site específico de vendas, teve de se adaptar. Muitos passaram a usar o WhatsApp como ferramenta de vendas ou se adaptaram a algum marketplace, como o Mercado Livre, OLX ou Ozllo.

Há quem aposte que as compras pela internet são um hábito que veio para ficar. “Ficou claro que o modelo digital dá resultado”, destacou o presidente da Trevisan Escola de Negócios, VanDick Silveira. “”É uma mudança radical. Tivemos um salto de cinco anos nesse processo (de digitalização do consumidor)”.

 

Fonte: revistaoeste.com

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