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Vacina de Oxford contra covid-19 será testada no Brasil
03/06/2020 18:59 em Ciência & Saúde

A vacina contra a covid-19 que está sendo desenvolvida na Universidade de Oxford, no Reino Unido, será testada também no Brasil, conforme publicação na noite desta terça-feira, 2, no Diário Oficial da União.

Considerado um dos mais promissores, o imunizante já está na terceira fase, em que dez mil pessoas serão testadas para se avaliar a eficácia do produto.

Dois mil brasileiros participarão dos testes em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Das mais de 70 vacinas em desenvolvimento em todo o mundo, é a que se encontra em estágio mais avançado.

O Brasil será o primeiro país fora do Reino Unido a começar a testar a eficácia da imunização contra a covid-19.

Os testes contam com o apoio do Ministério da Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A articulação para a vinda dos testes ao Brasil contou com a liderança da professora doutora Sue Ann Costa Clemens, diretora do Instituto para a Saúde Global da Universidade de Siena e pesquisadora brasileira especialista em doenças infecciosas e prevenção por vacinas, investigadora do estudo.

Em São Paulo, os testes serão conduzidos pelo Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE )da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), e contaram com a viabilização financeira da Fundação Lemann.

A Unifesp irá recrutar mil voluntários que estejam na linha de frente do combate à covid-19, uma vez que estão mais expostos à contaminação. Eles precisam ser soronegativo, ou seja, pessoas que não tenham contraído a doença anteriormente.

“O mais importante é realizar essa etapa do estudo agora, quando a curva epidemiológica ainda é ascendente e os resultados poderão ser mais assertivos”, afirma a Dra. Lily Yin Weckx, investigadora principal do estudo e coordenadora do CRIE-Unifesp.

Há outros países cuja participação está em processo de análise e aprovação.

Os resultados desses testes serão primordiais para o registro da vacina no Reino Unido, previsto para final deste ano. Entretanto, o registro formal deve acontecer apenas após a conclusão dos estudos realizados em todos os países participantes.

* Com informações do Estadão Conteúdo

 

Fonte: revistaoeste.com

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