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Gilead Sciences está desenvolvendo versões do antiviral remdesivir mais fáceis de administrar
02/06/2020 16:22 em Ciência & Saúde

A biofarmacêutica norte-americana Gilead Sciences está desenvolvendo versões do antiviral remdesivir mais fáceis de administrar no tratamento contra a covid-19.

Segundo a agência Reuters, a ideia é que o medicamento possa ser usado fora de hospitais, incluindo por meio de inalação, depois que os testes mostraram eficácia moderada o medicamento administrado por infusão.

Até agora, o remdesivir demonstrou ajudar pacientes com covid-19, mas a Gilead e outras empresas estão procurando maneiras de fazê-lo funcionar melhor.

Para pacientes gravemente doentes, as farmacêuticas Roche e a Eli Lilly estão testando drogas em combinação com o remdesivir.

Gilead também está tentando tratar o vírus mais cedo. Outros antivirais, como o comprimido de influenza Tamiflu, funcionam melhor quando administrados o mais cedo possível depois que alguém é infectado.

Em comunicado nesta segunda-feira, 1º, a empresa confirmou que está buscando maneiras de usar o remdesivir mais cedo no curso da doença, inclusive por meio de formulações alternativas.

De acordo com a Reuters, a empresa confirmou em um email que está pesquisando uma versão por meio de inalação, mas recusou mais comentários.

Eles disseram que, a longo prazo, a empresa está explorando uma formulação de injeção subcutânea de remdesivir, bem como versões de pó seco a serem inaladas.

O remdesivir não pode ser administrado como pílula, pois possui uma composição química que se degradaria no fígado, e a formulação intravenosa é usada apenas em hospitais.

A curto prazo, a Gilead está estudando como sua formulação IV existente de remdesivir pode ser diluída para uso com um nebulizador.

A ideia é que um nebulizador tornaria o remdesivir mais diretamente disponível para as vias aéreas superiores e o tecido pulmonar, já que o coronavírus é conhecido por atacar os pulmões. Também permitiria o tratamento precoce de pacientes com coronavírus que não são hospitalizados.

 

Fonte: revistaoeste.com

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