A ativista Sara Fernanda Giromini, conhecida como Sara Winter, teve a sua filiação partidária junto ao DEM cancelada nesta terça-feira, 2. A nota de expulsão é assinada pelo presidente da sigla e prefeito de Salvador, ACM Neto.

“É importante ressaltar que o Democratas repudia, de forma veemente, quaisquer atos de violência ou atentatórios ao Estado de Direito, ao Regime Democrático e às instituições brasileiras”, afirma  a nota.

Sara Winter ganhou notoriedade nos últimos meses ao liderar um acampamento em favor do presidente Jair Bolsonaro, chamado de 300 do Brasil. O grupo é responsável por organizar diversos atos em defesa do governo federal em Brasília.

Em 2018, Sara Winter desistiu de se filiar ao PSL, à época o partido de Bolsonaro, para ser candidata a deputada federal do Rio de Janeiro pelo DEM. Os motivos da troca foram um desentendimento com o hoje senador Flávio Bolsonaro, que coordenava as candidaturas do PSL no Estado, e as melhores condições oferecidas pelo DEM. Ela recebeu R$ 25 mil do Diretório Nacional da sigla, mas teve pouco mais de 17 mil votos e não se elegeu.

Investigações

Sara Winter é alvo do inquérito da Polícia Federal que investiga a disseminação de fake news contra o Supremo Tribunal Federal (STF). Na semana passada, ela teve seus celulares e computadores apreendidos em uma operação da investigação.

A ativista confirmou ontem, segunda-feira 1º de junho, que foi intimada pela Polícia Federal para depor na quarta-feira 3, às 14 horas. Nas redes sociais, Sara Winter disse que não vai comparecer à convocação.

“Eu me nego a ir nessa bosta. Eu não vou prestar esclarecimentos sobre a minha conduta disciplinada de cidadã brasileira”, debochou.

Fonte: revistaoeste.com