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Trump assina ordem executiva que responsabiliza redes sociais e garante liberdade de expressão
28/05/2020 21:51 em Notícias do Mundo

A ordem executiva que limita a proteção legal dada às redes sociais e que amplia a responsabilidade legal das empresas ao restringir ou apagar conteúdo de perfis nas plataformas foi assinada na tarde desta quinta-feira (28) pelo presidente Donald Trump.

Conforme o texto, a ordem torna mais fácil para os reguladores federais responsabilizar empresas como Twitter e Facebook por restringir injustamente o discurso dos usuários, por exemplo, suspendendo suas contas ou excluindo suas postagens.

Trump, em um tweet na última terça-feira, acusou a empresa de “sufocar a liberdade de expressão” e prometeu agir. Na quinta-feira, o presidente atacou novamente o Twitter pela verificação de fatos de seus tweets, chamando a ação de “ridícula”.

A ordem executiva é o esforço mais contundente do governo Trump para garantir a liberdade de expressão nas plataformas, algo que o presidente ameaça fazer há anos para neutralizar o que ele e muitos conservadores vêem como um viés sistêmico contra suas posições políticas.

Falando a repórteres no Salão Oval na tarde desta quinta-feira, enquanto se preparava para assinar a ordem executiva, Trump acusou o Twitter de atuar como editor “com um ponto de vista” e descreveu a verificação de fatos da plataforma em seus tweets como “ativismo político”. Ele disse que excluiria sua conta do Twitter “em um piscar de olhos” se sentisse que a mídia era justa com ele.

 

Donald J. Trump @realDonaldTrump
 
 

Republicans feel that Social Media Platforms totally silence conservatives voices. We will strongly regulate, or close them down, before we can ever allow this to happen. We saw what they attempted to do, and failed, in 2016. We can’t let a more sophisticated version of that....

 
68,8 mil pessoas estão falando sobre isso

 

“Estamos aqui hoje para defender a liberdade de expressão de um dos maiores perigos”, disse o presidente. Ele reconheceu que a ordem provavelmente seria contestada em tribunais, mas acrescentou: “O que não é [contestado]?”

O procurador-geral William Barr, falando ao lado do presidente, disse que o Departamento de Justiça redigiria uma legislação para o Congresso sobre a restrição das proteções de responsabilidade das empresas de mídia social.

Mark Zuckerberg: Não acho que o Facebook deva ser o árbitro da verdade

A reação inesperada veio do presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, que em uma entrevista à CNBC, apoiou a postura de não interferir amplamente nas postagens dos políticos na plataforma da empresa.

Fonte: conexaopolitica.com.br

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