O CEO do conglomerado farmacêutico AstraZeneca, Pascal Soriot, garantiu ontem que os britânicos devem ter acesso à vacina contra o vírus chinês em setembro deste ano.
A empresa, cuja sede é em Cambridge, firmou parceria com a Universidade de Oxford em março. Portanto, o objetivo é desenvolver um imunizante capaz de derrotar o patógeno.
Sendo assim, uma vez comprovada a eficácia do remédio, o desafio será produzi-lo em larga escala.
“Recebemos um pedido do governo britânico para oferecer 100 milhões de doses”, afirmou Pascal em entrevista à rádio BBC. “A vacina tem que funcionar. Se funciona, teremos que demonstrar isso”.
Estudos avançados
Conforme noticiou a Revista Oeste, pesquisadores da Universidade de Oxford garantiram que, até agosto deste ano, os testes clínicos para a vacina estarão concluídos.
Em abril, 1,1 mil pessoas se voluntariaram para receber uma dosagem do imunizante.
Chamado de ChAdOx1 nCoV-19, o protótipo é a combinação do adenovírus de chimpanzé e do material genético de uma proteína encontrada na superfície do coronavírus — usada para infectar células humanas.
No começo deste mês, seis macacos expostos ao patógeno foram vacinados. E, vinte e oito dias depois, estavam curados.
Fonte: revistaoeste.com