No apagar das luzes do governo Obama, figuras do alto escalão próximas ao presidente democrata teriam ajudado a derrubar o ex-conselheiro de Segurança Nacional Michael Flynn. A informação veio à tona depois de a Fox News publicar ontem os nomes que implicam a gestão passada.
As recentes revelações são mais combustível para o escândalo já considerado maior que o do Watergate.
Conforme noticiou a Revista Oeste, Barack Obama supostamente usou o FBI para interferir na política norte-americana. Em síntese, contribuiu para a construção da narrativa segundo a qual Donald Trump tramou com a Rússia e venceu as eleições de 2016.
A partir daí, o caso seria explorado durante três anos.
De acordo com a Fox, ao saberem do telefonema entre um membro da equipe de transição de Trump e o embaixador russo Sergey Kislyak, cinco integrantes do governo — o número pode ser maior — acionaram o processo de unmasking (desmascaramento, em tradução livre), para descobrir de quem se tratava.
Chegaram, então, a Michael Flynn.
Os nomes
Eis a lista preliminar dos que fizeram a requisição à Agência de Segurança Nacional (ASN) entre 8 de novembro de 2016 e 31 de janeiro de 2017:
1- Joe Biden, vice-presidente (fez uma solicitação);
2- James Comey, diretor do FBI (fez uma solicitação);
3- John Brennan, diretor da CIA (fez duas solicitações);
4- James Clapper, diretor de Inteligência Nacional (fez três solicitações);
5- Denis McDonough, chefe de gabinete de Obama (fez uma solicitação).
O dia em que o chefe de gabinete de Obama abriu requerimento na ASN coincide com a data da reunião no Salão Oval, que examinou o conteúdo do telefonema entre o conselheiro e o diplomata.
Além de Obama, participaram do encontro Biden, Clapper, Brennan, Comey, a então assessora de Segurança Nacional Susan Rice e a então procuradora-geral adjunta Sally Yates.
Uma semana depois desse evento na Casa Branca, Flynn receberia a visita “casual” de membros do FBI. Não sabia, portanto, que se tratava de uma investigação, segundo sua advogada, Sidney Powell.
Como a lista veio à tona
O diretor interino de Inteligência Nacional, Richard Grenell, tirou o sigilo da lista e a enviou a senadores do Partido Republicano, que tornaram público o material.
“Desclassifiquei o documento em anexo, que lhes forneci para sua consciência situacional”, escreveu Grenell aos senadores Chuck Grassley e Ron Johnson.
Fonte: revistaoeste.com