O presidente da República, Jair Bolsonaro, anunciou ontem que vai ampliar nesta segunda-feira, 11, o rol de atividades essenciais durante a pandemia de coronavírus. Em síntese, são aquelas categorias autorizadas a operar a despeito das medidas de isolamento social.
“Amanhã devo botar mais algumas profissões como essenciais. Vou abrir, já que eles não querem abrir, a gente vai abrindo aí”, afirmou Bolsonaro a apoiadores que se reúnem defronte ao Palácio da Alvorada e também à imprensa, ao se referir a governadores que optaram por uma série de restrições.
Na semana passada, ademais, o presidente já havia incluído num decreto setores, como a construção civil e a indústria (também química e petroquímica) como sendo essenciais. Portanto, aptas a continuar funcionando em meio ao avanço da covid-19.
Sendo assim, o movimento é uma forma de, lentamente, retomar as atividades econômicas do Brasil. Há duas semanas, o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes determinou que Bolsonaro não pode reabrir o comércio via decreto, caso queira.
Em votação no plenário da corte, os outros 10 ministros ratificaram a decisão monocrática do colega. Desta forma, governadores e prefeitos decidem qual é a melhor política para o enfrentamento ao coronavírus. O Palácio do Planalto discorda desse método.
É importante salientar que, na semana passada, o Congresso Nacional aprovou um pacote de auxílio de R$ 125 bilhões aos entes deferativos. A União, em suma, vai arcar com as dívidas. E o pagador de impostos, claro, também.
Fonte: revistaoeste.com