Na manhã deste sábado, Wilson Witzel, governador do Rio de Janeiro, decidiu usar as redes sociais para comunicar aos fluminenses as ações que pretende tomar a partir de segunda-feira, dia 11. Às 11h16, o primeiro post confirmou que a quarentena no Estado será prorrogada até 31 de maio. “Apesar de os hospitais de campanha ficarem prontos este mês, seguimos preocupados com a circulação de pessoas”, informou.

Às 11h18, Witze recomendou aos 92 prefeitos do estado “que façam algum tipo de lockdown, como medida de isolamento social, para combater a proliferação do coronavírus”. Em seguida, afirmou que o governo vai ajudar os municípios “com a participação dos órgãos de segurança”.

Para encerrar a série de avisos, adiantou que decretará a convocação de profissionais de saúde, “em nível nacional e internacional, visando a ampliar a capacidade de assistência aos pacientes contaminados com a COVID-19”.

Witzel deveria aproveitar a animação matutina para tratar de perguntas que há algum tempo aguardam respostas. Por exemplo: por que foram abertos até agora apenas 2 dos 9 hospitais de campanha que prometeu? Por que pagou R$ 183 mil por cada um dos mil respiradores que comprou, já que o preço de mercado oscila entre R$ 60 mil e R$ 75 mil? E de que modo, enfim, foi infectado pelo vírus chinês? Se cumpriu as normas da quarentena, transformou-se numa prova de que o isolamento é inútil. Se não cumpriu, ele próprio deveria aplicar-se a merecida punição.

Fonte: revistaoeste.com

*Com informações e edição redação Gospel Florida Radio