O futuro ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB-MA), afirmou à GloboNews nesta segunda-feira, 26, que o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), vai antecipar atos administrativos para as primeiras horas de 1º de janeiro. O objetivo é evitar “instabilidade”, e não deixar “um vazio de poder”.

Dino também mencionou o caso do empresário que queria colocar uma bomba no Aeroporto Internacional de Brasília, para justificar a intenção do governo eleito de revogar todas as medidas pró-armamento estabelecidas pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).

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“Estamos diante de fuzis, rifles, pistolas, bombas”, ressaltou o futuro ministro. “Então, temos agora uma nova modulação, em relação sobretudo a esses clubes de tiros. E vamos apresentar ao longo desta semana ao presidente Lula uma primeira versão de um decreto que garanta que haja uma fiscalização mais efetiva”, afirmou o comunista.

George Washington de Oliveira Sousa, apontado pela polícia como responsável pela tentativa do atentado, foi detido no sábado, 24. Segundo a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), ele portava duas espingardas, um fuzil, dois revólveres, três pistolas e munições.

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Em depoimento à polícia, Sousa confessou ter a intenção de explodir o artefato no Aeroporto Juscelino Kubitschek. Ele foi autuado por posse e porte ilegal de armas, munições e explosivos.

O Exército divulgou uma nota afirmando que está em permanente contato com a polícia do PCDF para monitorar o caso. “O Centro de Comunicação Social do Exército informa que o Comando Militar do Planalto mantém permanente ligação com os órgãos de segurança pública do Distrito Federal.”

Fonte: revistaoeste.com