O presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar nesta segunda-feira, 18, a exigência feita por alguns Estados e municípios brasileiros de apresentação do chamado passaporte sanitário para a entrada em locais como bares, restaurantes, cinemas, teatros, casas noturnas, entre outros. As declarações foram dadas durante um evento em São Roque de Minas (MG).
Leia mais: OMS: Reforço da vacina é ‘imoral, desigual, injusto e tem que parar’
“Eu tenho poder, por decreto, de exigir o passaporte da vacina, mas não farei isso, porque a nossa liberdade está acima de tudo”, afirmou Bolsonaro. “Não se pode perseguir quem quer que seja por não ter tomado vacina. Temos alguns Estados que estão com essa sanha: exigir a carteira de vacinação para poder frequentar um ou outro local”.
Durante o seu pronunciamento, o presidente da República voltou a dizer que considera “experimentais” as vacinas contra a covid-19 e lembrou de casos de ministros do governo que se infectaram pelo novo coronavírus mesmo depois de terem sido vacinados.
Leia também: Itália passa a exigir ‘passaporte sanitário’ para trabalhadores
“O nosso ministro [Marcelo] Queiroga [da Saúde] estava vacinado e contraiu o vírus. A Tereza Cristina [Agricultura], assim como meu filho Eduardo. Tanta e tanta gente. Assim como o ex-chefe de Estado norte-americano Colin Powell, vacinado com a Janssen ou com a Moderna, acabou de falecer por covid. Essa questão da covid é uma grande interrogação”, afirmou Bolsonaro.
Fonte: revistaoeste.com