O Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), que abriga o superlaboratório Sirius, em Campinas, no interior de São Paulo, fechou acordo para pesquisa e desenvolvimento de materiais supercondutores com a Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), empresa brasileira que é a maior produtora de nióbio do mundo.
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Além de aplicação no próprio acelerador de partículas brasileiro, a liga de nióbio-titânio que será objeto dos trabalhos poderá ser utilizada em aplicações variadas, incluindo áreas médica, elétrica e eletrônica, entre outros.
Na sexta-feira, 8, o presidente Jair Bolsonaro participou da 1ª Feira de Nióbio e inaugurou estruturas do Sirius, ocasião em que o acordo entre CNPEM e CBMM foi efetivado.
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Atualmente o Brasil é o maior produtor de nióbio do mundo, sendo que 80% desse mercado é atendido pela CBMM.
O metal é usado principalmente na produção de aços especiais e superligas, sendo empregado atualmente em automóveis, turbinas de avião, gasodutos, navios, aparelhos de ressonância magnética, aceleradores de partículas, lentes e até piercings e bijuterias.
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A CBMM vê na parceria a possibilidade de ampliar a demanda mundial por nióbio, criando oferta de produtos com maior valor agregado.
Fonte: revistaoeste.com