A AstraZeneca informou nesta segunda-feira, 11, que o coquetel de drogas experimentais anticovid-19 AZD7442, desenvolvido pela farmacêutica, reduziu em 50% casos graves e mortes em pacientes não hospitalizados.

Os resultados ainda não foram avaliados por outros cientistas, tampouco publicados em revista científica. A AstraZeneca produz a chamada vacina da Oxford — fabricada no Brasil em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz.

Leia mais: Farmacêutica solicita uso emergencial para remédio contra covid-19 nos EUA

Segundo o laboratório britânico, os anticorpos são uma forma de proteger pessoas que, por algum motivo, não produziram resposta imune suficiente depois de serem vacinadas. Cerca de 900 voluntários participaram.

“Uma intervenção precoce pode dar uma redução significativa na progressão para doença grave, com proteção contínua por mais de seis meses”, informou Mene Pangalos, vice-presidente executivo da AstraZeneca.

Leia também: AstraZeneca pede autorização para tratamento preventivo contra o coronavírus nos EUA

“Anvisa dos EUA”

A AstraZeneca já solicitou à FDA (Food and Drug Administration), agência que regula o setor de medicamentos e alimentos nos EUA, que aprove o fármaco para tratar a covid-19.

Em março, o grupo anunciou um acordo com os Estados Unidos para fornecer ao país até 700 mil doses desse tratamento com anticorpos ainda neste ano, ao valor total de US$ 726 milhões.

Fonte: revistaoeste.com