Em um jantar na Casa Branca em outubro de 2019, o CEO do Facebook, Mark Zucerberg, teria alertado o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre o crescimento das empresas de tecnologia chinesas no país e o risco que isso poderia trazer.
Para Zuckerberg, controlar o avanço dessas companhias deveria ser prioridade do governo americano, por elas representarem um risco para os valores americanos e para o domínio tecnológico do país.
O CEO do Facebook também teria apontado que o TikTok não tem o mesmo compromisso com a liberdade de expressão que a rede social que ele dirige. Essa constatação fez com quem os senadores Tom Cotton e Chuck Schumer pedissem uma investigação contra a ByteDance, dona da plataforma de vídeos chinesa em outubro, logo depois de uma reunião com Zuckerberg, em setembro.
Durante a pandemia, o TikTok passou por uma fase de grande crescimento e passou a incomodar o Instagram, uma das plataformas ligadas ao Facebook.
Tanto o aplicativo de vídeo quanto o WeChat foram alvo de um decreto do presidente Trump que proíbe empresas ou qualquer cidadão dos Estados Unidos de fazerem negócios com as duas multinacionais chinesas. De acordo com o presidente americano, ambas são um risco à segurança nacional por coletarem informações pessoais e proprietárias dos cidadãos. Com isso, Trump deu às duas companhias 90 dias para serem vendidas a proprietários americanos ou saírem do país. As empresas disseram que vão recorrer da decisão.
Fonte: revistaoeste.com