O governo do presidente Xi Jinping elevou a perseguição contra cristãos no país. A imprensa estrangeira garante que as autoridades estão usando o poder do Estado para violar direitos, como a liberdade religiosa.
Entre as medidas adotadas pelo Partido Comunista da China estão o fechamento de igrejas, a prisão de fiéis e a retirada de símbolos do cristianismo. É o que informa o jornal inglês The Guardian.
Na cidade Chengdu, no sudoeste do país, uma igreja cristã chamada Early Rain foi fechada pelo governo e substituída por uma loja comercial. Além disso, mais de 100 religiosos foram detidos enquanto praticavam suas liturgias no local.
Para se ter ideia, o pastor daquela comunidade chamado Wang Yi, e sua esposa, estão presos por supostamente incitar a “subversão”. Na China, esse crime prevê 15 anos de cadeia — os que não foram presos, se esconderam.
No início deste mês, conforme o Daily Mail, agentes comunistas invadiram casas, nas províncias de Hebei, Anhui, Jiangsu e Zhejiang. Assim sendo, retiraram imagens de Jesus e substituíram por fotos de Mao Tsé-Tung e Xi Jinping.
A revista Bitter Winter, publicação dedicada a denunciar violações às liberdades religiosas, garante que há uma investida muito forte para banir a religião do país. E a repressão se estende também às minorias muçulmanas.
Fonte: revistaoeste.com